Não espere a sua empresa entrar em crise
Para se prevenir contra os efeitos de uma crise é fundamental ter um plano de gerenciamento de crises, que deve começar muito antes de surgir um problema. Descubra agora como montar um!
O objetivo é sempre conseguir fugir dela, mas infelizmente a crise acaba acontecendo em algum período da gestão de uma empresa. Seja ela de pequena ou grande proporção, a questão mais importante é estar preparado para responder de forma adequada às adversidades e problemas que aparecerem durante o crescimento de uma companhia.
Por isso, o gerenciamento de crise é uma função organizacional de fundamental importância, independentemente do tamanho da companhia.
Quando o assunto é gerenciar uma crise, muitos gestores pensam que o processo deve ser pensado apenas quando o problema já está instalado. Esse é um dos grandes erros e pode ser fatal.
Já que, o posicionamento inadequado pode provocar sérios prejuízos financeiros às partes interessadas e à imagem da empresa. E uma crise de imagem pode atingir o patrimônio mais importante de qualquer organização: a sua reputação.
Por isso, existem diversos mecanismos que podem ser colocados em prática para a gestão de crise corporativa de maneira periódica, com o objetivo de identificar possíveis riscos e preveni-los.
Para auxiliar nessa jornada, separamos alguns pontos importantes sobre as diretrizes nacionais de gerenciamento da crise. Confira!
A crise e a importância de um Plano de Gerenciamento
Crise é uma situação decorrente de um fato inesperado, involuntário ou premeditado, que desestabiliza e desorganiza o processo de gestão, expondo negativamente a imagem da empresa.
Quando acontecem, as crises causam vários impactos, como:
- Comprometimento da continuidade operacional;
- Queda na credibilidade;
- Abalo na saúde financeira;
- Atuação legal (ética, moral e jurídica).
O Plano de Gerenciamento de Crise
Uma crise exige que decisões sejam tomadas rapidamente para limitar os danos a uma organização, seus stakeholders e o público. Então, para resguardar a empresa é fundamental ter um plano de gerenciamento de crise.
Ou seja, um documento que descreve um conjunto de procedimentos e ações que devem ser adotados diante de uma crise com objetivo de minimizar impactos negativos e identificar oportunidades de melhoria.
O gerenciamento adequado contempla desde a avaliação dos potenciais perigos e da criação do plano de contingência até o domínio dos meios de comunicação internos e externos.
Portanto, um planejamento bem elaborado e assertivo deve levantar os riscos e realizar um diagnóstico dos seus efeitos, bem como as estratégias a serem adotadas durante e depois da crise instalada.
Diretrizes nacionais para gestão de crise
Para elaborar um plano de gerenciamento de crise, antes é preciso conhecer as normas e legislações vigentes.
Conheça alguns documentos que podem ser úteis:
- ABNT NBR ISO 22301:2019 – Segurança e resiliência — Sistema de gestão de continuidade de negócios — Requisitos;
- ABNT NBR ISO 22313:2020 - Sistemas de gestão de continuidade de negócios — Orientações para o uso da ABNT NBR ISO 22301;
- ABNT NBR ISO 22316:2017 - Segurança e resiliência — Resiliência organizacional — Princípios e atributos;
- ABNT NBR ISO/TS 22317:2020 – Segurança da sociedade – Sistemas de gestão de continuidade de negócios – Diretrizes para análise de impacto nos negócios (BIA);
- ABNT NBR ISO 22320:2020 - Segurança e resiliência — Gestão de emergências — Diretrizes para gestão de incidentes;
- ABNT NBR ISO 22322:2020 - Segurança da sociedade – Gestão de emergências – Diretrizes para aviso público;
- Programa Atuação Responsável – Marca registrada da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) e é uma iniciativa da indústria química brasileira e mundial destinada a demonstrar seu comprometimento voluntário na melhoria contínua de seu desempenho em saúde, segurança e meio ambiente.
- APELL (Alerta e Preparação de Comunidades para Emergências a Nível Local) - O Programa tem por diretriz as responsabilidades compartilhadas entre a indústria, a comunidade e o poder público, ou seja, todas as ações de gerenciamento de riscos são desenvolvidas em cooperação em prol da segurança da coletividade em situações de emergência.
- INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 17/2019 (Corpo de Bombeiros/SP) - Estabelece as condições mínimas para a composição, formação, implantação, treinamento e atualização da brigada de incêndio, para atuação em edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo.
Então, lembre-se: mesmo com todos os cuidados, nenhuma empresa está livre de passar por uma crise.
Por isso, para se prevenir contra os efeitos, o plano de gerenciamento de crises deve começar muito antes de surgir um problema.
O planejamento prévio auxilia na tomada de decisões imediata e mais assertiva, fazendo com que os prejuízos sejam minimizados.
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